Mercado brasileiro já vende um tablet para cada quatro notebooks

Nas contas da IDC, 606 mil unidades de dispositivos foram vendidas no segundo trimestre. Crescimento de 275% em um ano. País saltou da 17ª para a 11ª posição no ranking global.
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O mercado brasileiro de tablets foi de 606 mil unidades no segundo trimestre de 2012, o que representa um crescimento de 275% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo pesquisa divulgada hoje pela IDC.

A previsão da consultoria é de que até dezembro a venda desses produtos chegue à marca de 2,6 milhões de unidades. Em 2013. o volume projetado de entregas mais que dobra, devemdo alcançar 5,4 milhões de unidades nas projeções da companhia de pesquisa de mercado.

O aumento da procura por esse produto no mercado local ajudou o Brasil a subir no ranking mundial das vendas de tablets. O País saltou da 17ª posição, que ocupava no segundo trimestre de 2011, para a 11º lugar, no mesmo período de 2012. Já na comparação de desempenho entre os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil fica na 3ª colocação, à frente apenas da Índia.

“A popularização dos tablets no Brasil deve acontecer em paralelo ao mercado de computadores e garantir a entrada do país nas dez primeiras colocações do ranking mundial até o final do ano. Em países onde o mercado de computadores é mais maduro, há maior adoção de tablets”, avalia diz Attila Belavary, analista de mercado da IDC Brasil.

No Brasil são vendidos quatro notebooks para cada tablet. A mesma comparação nos Estados Unidos, revela que para cada notebook vende-se um tablet.

Consumo no Brasil

O mercado brasileiro comporta hoje a venda de 5 tablets, 11 desktops e 17 notebooks por minuto ”As pessoas continuam comprando e utilizando computadores junto de outros dispositivos complementares. Os tablets são a preferência para tarefas voltadas ao consumo de conteúdo, como navegação na internet ou acesso a vídeos, livros e músicas. Cada produto é melhor para uma determinada função e o usuário dividirá o seu tempo de utilização entre todos eles. O maior impacto será na extensão do tempo de vida dos computadores, que serão menos utilizados para tarefas de consumo e mais utilizados em tarefas para criação de conteúdo dentro do seu ambiente de produtividade”, argumenta o analista da IDC.

Apesar da desaceleração da economia ter afetado o mercado de PCs, o mercado de tablets manteve o ritmo acelerado de crescimento. O volume de vendas no Brasil é um número recorde, impulsionado pela grande quantidade de dispositivos com preços inferiores a 1 mil reais introduzidos no mercado.

“O sucesso da categoria atraiu novos fabricantes, principalmente originados da China e com uma especificação técnica limitada”, diz Belavary.

O grande volume de modelos com preço de entrada também afetou nas dinâmicas de tamanhos de tela e configurações dos tablets. Atualmente, metade dos tablets vendido no país tem tela de sete polegadas, sendo que apenas 20% possuem conectividade 3G embarcada no dispositivo

“Na hora da compra, a sensibilidade de preço do consumidor brasileiro é o principal responsável pelo aumento das vendas nos tablets com tamanhos de tela menores e sem 3G. Em tablets mais baratos, o adicional do 3G é mais perceptível ao consumidor que acaba optando pelo dispositivo apenas com Wi-Fi.” declara o analista da IDC.

Fonte – http://idgnow.uol.com.br

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